Um antigo povoado decidiu construir uma escultura de ouro para representar a essência, alegria, espírito de amor, amizade e companheirismo que imperava naquele lugar. Em determinado momento, aquela região passou a ser alvo de ladrões e, para impedir que a escultura fosse roubada, decidiram pintá-la com tinta preta pra esconder o ouro.
A história foi passando de geração em geração e, uma após outra continuava renovando a pintura com uma nova demão de tinta preta com o objetivo de esconder aquele valioso tesouro. As pessoas já não se importavam tanto com a amizade e a alegria; importante mesmo era proteger o tesouro. Com o passar do tempo, o povoado empobreceu, a história se perdeu, e as pessoas viviam muito ocupadas para perceber que existia uma estátua naquele lugar.
Mas certo dia, um morador foi despertado por sua beleza e decidiu voltar a cuidar dela.
Começou raspando a última camada de tinta, e percebeu que havia outra por baixo, e outra, e mais outra… E quando conseguiu retirar todas as camadas de tinta, descobriu que era feita de ouro maciço!
Naquele dia houve uma grande festa porque a maior riqueza interior de cada morador foi restaurada, e o amor, a amizade e o companheirismo voltaram a imperar naquele lugar.
Em uma das últimas edições do treinamento Líder do Futuro, da Crescimentum, o diretor de uma grande indústria multinacional comentou que ao chegar em casa, quando seus filhos escutavam o barulho do portão da garagem se abrindo, diziam à sua esposa: “Acabou a brincadeira; o papai chegou”. Disse que, sem perceber, foi transferindo para sua casa a mesma “energia” que utilizava para garantir a entrega de resultados no trabalho, passando a tratar seus filhos como “chefe”, e não como pai. Felizmente, hoje as coisas estão bem diferentes
Nesse mundo incessante, incontrolável e imprevisível, muita gente vive pra melhorar o padrão de vida, e acaba vivendo uma vida sem padrão. Vivem para conquistar “coisas”, ficam “felizes” por algum tempo, mas como essa “felicidade” passa rápido, precisam agora conquistar outras “coisas”, e assim acabam entrando num ciclo onde o “ter” é mais importante que o “ser”. Um mundo onde “Seres-humanos” transformam-se em “Teres-humanos”, conquistando muitas “coisas”, mas deixando pra trás as coisas mais importantes da vida.
Mas se não conseguimos impedir a velocidade das mudanças e a correria desse mundo, ao menos podemos tentar evitar que toda essa agitação nos distraia a ponto de perdermos a nossa essência, não é mesmo?
Você já parou pra refletir sobre isso? Quanto você tem se deixado distrair-se pela vida, permitindo que ela te transforme naquilo que você, essencialmente, não é? Sentimentos, emoções, pessoas queridas e importantes com quem gosta de estar, coisas que gosta de fazer, lugares que gosta de ir, conversas que te fazem bem, memórias que te inspiram, atividades que te completam, coisas que te apaixonam, enfim, quanto daquilo que é realmente importante pra você ainda faz parte da sua vida?
Reflita sobre isso e faça suas escolhas, afinal, a melhores escolhas são aquelas que você ainda não fez, portanto, faça escolhas que te conectem com a sua essência.
Aproveitando a oportunidade, gostaria de pedir sua ajuda em responder um questionário sobre “Liderança e Confiança”, que será utilizado em meu novo livro sobre o tema. São apenas 5 minutos. Basta clicar no link a seguir. Desde já, muito obrigado!
Link para a pesquisa: https://pt.surveymonkey.com/r/confianca-link
Um Grande Abraço,
Marco Fabossi
Leia também:
A Jornada é mais importante que o Destino (Liderança)
Livro Coração de Líder
A Essência do Líder-Coach
3a Edição – Revisada e Ampliada
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Fabossi,
Me sinto sempre revigorado e despertado pelas tuas publicações,
Muito obrigado!
Deus o abençoe!
Que texto show! ! Grande verdade
Precisamos vigiar. Presta atenção ao que entregamos as pessoas. Empatia é tudo Obrigada Fabossi por mais um ensinamento maravilhoso para essa semana e para o resto da minha vida