Sala de reunião de uma multinacional. O presidente nervoso com os resultados, fala com sua equipe de gestores, agita as mãos, mostra os gráficos e olhando nos olhos de cada um grita:
– Ninguém é insubstituível!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham; alguns abaixam a cabeça; ninguém ousa falar uma palavra.
De repente um braço se levanta no meio da “multidão”, e o presidente se prepara para triturar o atrevido:
– Qual é a pergunta?
– Mas e Beethoven? – Pergunta o atrevido.
– Como assim? O que Beethoven tem a ver com isso? – O presidente, um tanto confuso devolve a pergunta.
– O senhor disse que ninguém é insubstituível; então quem substituiu Beethoven?
Silêncio…
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Garrincha? Monteiro Lobato? Jorge Amado? Albert Einstein? Pelé? Picasso? Entre tantos outros! Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostavam e o que sabiam fazer bem. Eles deixaram “sua marca”.
O Líder precisa identificar talentos, ajudá-los em seu desenvolvimento e formação, e permiti-los deixar “sua marca” na organização. Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo e se Picasso era instável,. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias e obras de arte inesquecíveis, resultado de seus talentos. Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de todos.
Se você ainda está focado em “melhorar as fraquezas” de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bundchen por ter nariz grande. E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos.
Clique aqui e conheça as outras mensagens do Blog do Fabossi
(Texto Original de Celia Spangher (http://www.facioli.com/Noticia/Noticia.aspx?IDPagina=210). Adaptado por Marco Fabossi)
Um grande abraço,
Marco Fabossi
Isso é a mais pura verdade. Muitos líderes olham só para os pontos fracos de seus funcionários e não olham para os pontos fortes. Eu acho que um verdadeiro líder sabe utilizar muito bem as qualidades do seu funcionário fazendo com que os defeitos sequer sejam notados. Para a equipe produzir, é preciso usar as qualidades e não os defeitos, os defeitos não interessam, apenas os talentos. Funcionário tem que parar de ser tratado como um simples objeto. Somos sim insubstituíveis. Cada pessoa tem seu dom, cabe ao líder da organização saber usufruir dos dons de seus subordinados.
Beijão!
O texto “Ninguém é Insubstituível” foi originalmente escrito por Celia Spangher, Consultora de RH da Facioli Consultoria e publicado pela primeira vez em 05/09/2008.
Abaixo segue o texto original, sem alterações que foram sendo feitas pois o texto rodou a Internet. ______________
05/09/2008 – “Ninguém é insubstituível”
*Celia Spangher
Sala de reunião de uma multinacional, o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um, ameaça: “ninguém é insubstituível”. A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta, e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
– Alguma pergunta?
– Tenho sim. E o Beethoven?
– Como? – o CEO encara o gestor, confuso.
– O senhor disse que ninguém é insubstituível, e quem substitui o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização, e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato? John Kennedy? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem – ou seja – fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar “seus gaps”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se você ainda está focado em “melhorar as fraquezas” de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bundchen por ter nariz grande.
E na sua gestão, o mundo teria perdido todos esses talentos.
*Atua na Facioli como Consultora de Comunicação e Novos Negócios – celia@facioli.com
Link do texto original – http://www.facioli.com/Noticia/Noticia.aspx?IDPagina=210